A identificação e/ou quantificação de substâncias devem seguir uma sequência bem definida para resultados satisfatórios. De maneira geral, a análise compreende as seguintes etapas:

• Pré- concentração: em casos de amostras cuja concentração estiver abaixo do limite de detecção do equipamento, é necessário realizar um procedimento adicional de concentração prévia por meio do método mais adequado;
• Planejamento da análise: identificação do problema, coleta de informações essenciais para seguimento da análise e definição dos procedimentos seguintes;
• Método: a escolha do método deve ser feita de forma cautelosa, assegurando a obtenção de resultados eficientes. Preferencialmente, deve ser validado, simples, rápido, barato, sem danos às amostras, sem erros sistemáticos, com seletividade previamente considerada e seguro;
• Amostragem: coleta e manipulação correta da amostra, a fim de se separar alíquota suficiente para análise sem que haja contaminação;
• Preparo de amostra: etapa crítica e essencial para conclusão dos futuros resultados. Em geral, emprega-se muito tempo e dinheiro por ser personalizada para cada tipo de amostra e método a serem utilizados, além de representar a principal fonte de erro da sequência analítica. Neste caso, pode ser necessária a eliminação de interferentes que possam comprometer os resulatodos;
• Calibração e aferição da concentração: o primeiro trata de promover a análise com quantidades conhecidas do analito, utilizando padrões validados e a segunda refere-se à obtenção de informações analíticas a partir da amostra pré-tratada ou do sinal analítico gerado pelo equipamento;
• Resultados e Avaliação: na análise quantitativa, os cálculos são realizados com base no conjunto de dados obtidos pelos métodos, levando em consideração suas características inerentes e estequiometria de reações. A interpretação dos resultados é etapa fundamental de avaliação, uma vez que deve responder de forma clara à problemática inicial e ser validada por um profissional qualificado.