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Antes de tudo, vale lembrar: a química é a ciência que estuda como a matéria se transforma. Isso inclui reações entre substâncias, formação de novas moléculas, mudanças de estado físico, radiações, pH e muito mais. E tudo isso vira inspiração para criar histórias incríveis. Poções que curam? Misturas com propriedades ácidas ou básicas. Vírus que transformam pessoas? Engenharias genéticas super carregadas. Explosões cinematográficas? Combustão com energia liberada em forma de luz, calor e barulho.
Muitos criadores consultam cientistas reais ou se baseiam em princípios químicos para dar um toque de “isso poderia acontecer” às histórias. Claro, a ficção dá uma exagerada aqui e ali — mas entender o básico da química ajuda a perceber o que faz sentido e o que é pura viagem. E, convenhamos, até a viagem fica mais divertida quando você entende de onde ela partiu.
Nos cinemas, a química aparece tanto de forma realista quanto completamente fantasiosa. Seja em histórias de sobrevivência em que o protagonista precisa produzir água em Marte, seja na criação de um novo elemento para salvar o planeta (ou o herói), a ciência dos átomos e moléculas está sempre nos bastidores. Às vezes como base de tecnologias futuristas, às vezes como parte da estética visual — reações coloridas, fumaça misteriosa, líquidos brilhantes. É a química como espetáculo.
Séries amam flertar com a química, Breaking Bad é um clássico: um professor de química usa seus conhecimentos para entrar no submundo das drogas com uma precisão quase cirúrgica. Desse modo, a série mostra equipamentos, processos e conceitos químicos com uma fidelidade que até ganhou elogios da comunidade científica (apesar do uso nada ético, claro).
Outras séries como Stranger Things, Dark ou Chernobyl exploram desde portais interdimensionais até acidentes nucleares, sempre esbarrando em conceitos de química e física. Análises laboratoriais, manipulação genética, substâncias tóxicas — tudo isso aparece com frequência, às vezes até com detalhes técnicos que passam batido, mas estão lá.
Nos games, a química ganha uma cara lúdica e criativa. Criar poções, misturar ingredientes, fundir elementos — tudo isso lembra processos químicos adaptados para diversão. Alguns jogos até incluem tabelas, catalisadores e reações em cadeia. É a chance de brincar com a lógica da química sem precisar de jaleco.
Em jogos de zumbis, por exemplo, os vírus quase sempre têm origem em experimentos químicos ou biológicos. Em aventuras de fantasia, o “mago alquimista” nada mais é do que um químico medieval misturando substâncias para gerar efeitos surpreendentes. E tem até jogos de construção onde você pode fazer explosivos, tintas, fogos e combustíveis — tudo com um pezinho no real.
Portanto, na próxima vez que você ver uma poção borbulhando, um herói criando uma armadura ou um cientista maluco misturando líquidos coloridos, lembre: a química tá ali. Pode até estar turbinada pela ficção, mas a faísca veio do mundo real.
Diretor do Marketing 2025