A queima dos biocombustíveis emite menos gases de efeito estufa, contribuindo significativamente para a redução do aquecimento global. Além disso, eles são uma fonte de energia renovável, já que, diferentemente dos combustíveis fósseis, são produzidos a partir de cultivos agrícolas que podem ser continuamente renovados. Outro benefício importante é o impacto econômico positivo, pois a produção de biocombustíveis gera empregos, especialmente em áreas rurais, e fortalece as economias locais.

Porém, a produção de biocombustíveis, especialmente do etanol, pode demandar grandes volumes de água, impactando significativamente os recursos hídricos. Além disso, a expansão de monoculturas para a produção de matérias-primas está associada ao desmatamento e à redução da biodiversidade. Por fim, embora os biocombustíveis emitam menos gases na queima, o processo industrial de produção ainda gera poluentes e resíduos que afetam o meio ambiente.

Dessa forma, para reduzir esses impactos ambientais da produção de biocombustíveis, podem ser implementadas a utilização de resíduos agrícolas, florestais e orgânicos, além disso, adotar a rotação de culturas contribui para preservar a saúde do solo, evitando sua degradação e diminuindo a dependência de fertilizantes químicos. Outro ponto importante é investir em tecnologias limpas no processo de produção, otimizando o uso de energia e diminuindo a emissão de poluentes. Por fim, incentivar a biodiversidade por meio de sistemas agroflorestais ou práticas de plantio que incluam espécies nativas contribui para a preservação ambiental e melhora a resiliência dos ecossistemas.
Portanto, os biocombustíveis apresentam-se como uma alternativa sustentável, especialmente em comparação aos combustíveis fósseis.